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Vôos Regionais ganham reforço das Aéreas no Brasil

Cessna e Caravan da AZUL Linhas Aéreas

A entrada da GOL no Mercado de Voos Regionais deverá fortalecer os Destinos Domésticos, localizados no interior dos estados, assim como é também uma estratégia não só desta companhia aérea, mas também da Azul que já vem trabalhando este público a mais tempo, investindo em aeronaves de pequeno porte como os caravans e os ATRs. Está é uma consequência da nova realidade trazida com a pandemia, que fez com que as operadoras de viagens e OTA colocassem produtos regionais domésticos do interior dos estados nas prateleiras.

Os Aeroportos Regionais de pequeno porte começam a ganhar importância e entrar nos roteiros das companhias aéreas, já que a demanda para destinos no interior cresce, fato observado com a contratação de taxi aéreos e o aumento do fluxo do turismo rodoviária, além da busca pelo aluguel de moto home.

Semana passada a GOL adquiriu a MAP Transportes Aéreos o que representa a entrada da Gigante da Aviação Brasileira no Mercado Regional com uma companhia própria e a transferência de todos os slots (horários de pouso e decolagem) em Congonhas da proprietária da MAP, a VoePass.

A operação também oxigenou financeiramente a VoePass, que precisava manter uma regularidade em Congonhas, mas que no cenário da pandemia não seria viável financeiramente. O CEO da VoePass, Eduardo Busch falou sobre o impacto da pandemia nesta decisão durante sua participação no 13º Congresso Brasileiro de Convention & Visitors Bureaux.

“A gente teve uma transformação no perfil da empresa desde 2019, quando ocorreu a distribuição dos slots em Congonhas. Acabamos ganhando uma relevância no mercado nacional, ainda mais com a aquisição da MAP. Fizemos uma operação na primeira temporada que foi um sucesso para gente. Mas quando veio a pandemia a gente teve uma preocupação muito grande sobre fazer a retomada desta operação. Sabemos que o mercado mudou e o mercado corporativo mudou, por isso um processo de retomada em Congonhas iria consumir novamente um investimento pesado, que já tínhamos feito em 2019. Nesse cenário, buscamos uma solução, que foi trazer um benefício econômico com a venda de toda esta operação pra a Gol”, afirmou.

O negócio, que ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), garante as operações e o crescimento da companhia pelos próximos dois anos.

“É importante ressaltar que essa operação é muito estratégica para a continuidade da VoePass. Estruturamos essa venda de uma maneira que vai tirar da empresa uma série de obrigações de curto prazo que pesavam demais nas operações. Ela alivia a necessidade de retomada que teria em Congonhas e permite um crescimento sustentável pelos próximos dois anos, retomando os patamares que a gente esperava ter cumprido em 2020.

A compra da MAP pela GOL em um custo de R$ 28 milhões, que resultaram na venda da MAP e no repasse dos 22 slots em Congonhas. Com isso, a Gol, que atualmente é a segunda companhia em número de slots no terminal, com 234, atrás apenas da Latam (236), assumirá a liderança com folga, chegando a quase 48% (47,6%) dos horários de pouso e decolagem.

por Mozart Luna 
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Mozart Luna

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