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DREX: entenda a nova Moeda Brasileira e o que muda..


Me. Kennedy Chaves Veloso, Coordenador do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera, explica como serão as mudanças para População e uso no Mercado

No horizonte financeiro do Brasil, uma revolução está se formando, e seu nome é DREX. Segundo o coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera, Me. Kennedy Chaves Veloso, a sigla que combina as letras "D" e "R" de Real Digital, o "E" de Eletrônico e o "X" de modernidade e conexão representa mais do que apenas uma moeda digital. É uma promessa de transformação profunda na maneira como conduzimos transações comerciais, compras e vendas de ativos.
"Diferente das criptomoedas, o DREX é uma moeda emitida pelo Banco Central, evoluindo a moeda física para uma forma eletrônica inovadora. Isso significa que nossa relação com os bancos não sofrerá mudanças drásticas. Continuaremos a ter contas correntes, usar o PIX e todas as nossas atividades financeiras habituais. A diferença reside na integração dos princípios das criptomoedas, que permitem a transformação de ativos em tokens verificáveis, redefinindo como compramos e vendemos", explica o especialista.
Veloso aponta que o real digital traz como premissa diminuir o risco de contraparte em transações comerciais do Brasil.
"Risco de contraparte é a possibilidade de uma das partes envolvidas em uma transação financeira não cumprir sua obrigação contratual, causando perda para o outro lado. Por exemplo, se você compra um veículo e efetua um PIX, mas o vendedor não efetua o registro em seu nome, você sofre um risco de contraparte. Assim, para garantir confiança às transações de compra e venda, especialmente no mercado de ativos como imóveis, veículos e investimentos, serão simplificadas. Os intermediários como DETRAN, B3 e cartórios, que tradicionalmente garantem a legitimidade das transações, cederão espaço a tokens digitais. Esses tokens, representando os ativos reais, agirão como garantias em transações. Imagine poder vender seu veículo diretamente a alguém, transferindo o token digital que representa seu automóvel com confiança e simplicidade", orienta.
O docente destaca que uma característica notável do DREX é sua integração com contratos inteligentes (Smart Contract).
"Esses documentos digitais executam automaticamente acordos predefinidos, eliminando intermediários e garantindo que as condições sejam cumpridas. Isso impulsiona a segurança jurídica e a eficiência nas transações comerciais".
Os pontos positivos do DREX, segundo Veloso, é que os riscos de contraparte irão desaparecer, a segurança das transações é aprimorada e a burocracia é reduzida a um mínimo. O DREX está previsto para ser lançado ao público até o final de 2024, e é a representação digital do real, trazendo uma nova era de eficiência e confiança para economia.

Por fim, o coordenador da Faculdade Anhanguera elencou alguns pontos importantes sobre a nova moeda, confira:

- A relação das pessoas com os bancos não irá mudar.

- Não trará mudança nos pagamentos e sim nas transações de compra e venda.

- Não será permitido aos Bancos emprestarem a terceiros.

- Não terá rendimento automático.

- Haverá garantia de segurança jurídica, cibernética e privacidade nas operações.

- As operações com o DREX não serão gratuitas, pois estarão associadas à prestação de um serviço financeiro que irá gerar despesa e, de alguma forma, serão repassadas ao consumidor. Mesmo a operação não sendo gratuita, a automatização dos processos com o DREX irá trazer mais economia para o bolso do consumidor.
Compart.

MARIO PINHO

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