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Tempero Português na Culinária Pernambucana

 



Se há uma coisa que Pernambucano e os Turistas adoram é frequentar Mercado Público

Em Pernambuco, tem vida os da Boa Vista, de São José, da Madalena, de Casa Amarela e da Encruzilhada. Este último, localizado na zona norte da cidade, datado de 1924, nascido para dar um pouco mais de forma as antigas casinhas de madeira que até então atrapalhavam a mobilidade no grande Largo em frente a antiga estação de trilhos urbanos.

E foi nesse cenário que, no início da década de 90, o imigrante português Manuel José Alves, 83, instalou seu pequeno e familiar restaurante. Nasce O Bragantino.

Por algum tempo com a culinária restrita aos sabores brasileiros. Até que resolve inovar e lançar, num ambiente aparentemente estranho, pratos da cozinha portuguesa.

A corrida ao Sucesso Gastronômico não foi fácil. Durante anos experimentou o sabor agridoce da falta de clientes que quisessem conhecer iguarias como Bolinho de Bacalhau, Arroz de Polvo, entre outras. Até que teve um insight e solicitou, ao então prefeito, Roberto Magalhães, a criação de uma Praça da Alimentação.


A peregrinação foi intensa. Saíram as velhas lonas- elementos que atrapalhavam a área do passeio- e chegaram banheiros adequados. Surgiram os novos clientes.

Em mais de Três Décadas de Vida

O Bragantino virou point, dos pernambucanos e de turistas, que passaram a ver no famoso “boteco”, referência turística e gastronômica do Estado. Não raras as vezes em que o bom português, exímio relações-públicas do local, é pauta jornalística nacional e internacional. Já ganhou prêmios como Melhor Boteco de revistas e de críticos especializados.


Desde que nasceu o local sofreu mudanças que o aproximam de uma típica cantina, mas que não o afastam da cara de Box do Mercado Público. Num espaço apertado Manuel trafega mesa em mesa, levando boa conversa com os clientes.

O modelo comércio familiar prosperou e lá estão, ao seu lado, uma das filhas do casal de imigrantes tocando o negócio. Flávia Nunes, advogada, largou a carreira para ajudar o pai. A esposa, Maria Eugênia, portuguesa típica, não toca mais as panelas, mas é figura constante a compor o cenário lusitano. As outras filhas brasileiras também, Mônica e Adelaide, seguem a vida acompanhando a rotina da família no local, que obedece cronograma, horários e orientações dos administradores do Mercado.
“ Aqui todos tem regras para atender pela boa convivência entre locatários e clientes”, comentou Manuel.

Cardápio Luso-Brasileiro





Bolinho de Bacalhau, frito na hora e servido, não raras vezes, acompanhado de uma cervejinha, é a pedida mais frequente. Aos sábados o bar tem fila e, quem se atrasa para chegar, pode ficar com água na boca. Os bolinhos são mesmo disputadíssimos graças ao sabor irretocável que têm e ao aroma que exalam no Mercado, atraindo os pernambucanos num ritmo novo que não é frevo nem fado- mas que apaixona quem o sente.

   
Mercado da Encruzilhada

O Bragantino
Boxes138/140
81 3242 4416

Compart.

Mozart Luna

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