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"Armadilha Explosiva": Longa francês traz um SUSPENSE de tirar o fôlego; Confira a nossa a crítica!

Longa já está em cartaz nos cinemas brasileiros / Foto: Divulgação



Um longa simples, mas que envolve cenas de tensão e uma proposta de tirar o fôlego. “Armadilha Explosiva” é o novo filme do diretor francês Vanya Peirani-Vignes, que acaba de chegar aos cinemas brasileiros. 

No filme, Sonia (Nora Arnezeder), uma especialista em desarmar bombas, fica presa em seu carro ao tentar liga-lo. Junto à ela, seu filho e sua enteada, que deveriam ir para escola, ficam presos no carro, por causa de uma bomba. Obrigados a não se mexerem, pois o peso pode alterar os fatores e causar a explosão, eles precisarão segurar os ânimos e ter calma.

A partir do momento em que descobrem a bomba, as relações entre os poucos personagens da produção se desenvolvem facilmente em torno do veículo e a tensão deixa a história cada vez mais interessante. O contexto é baseado em uma intriga política envolvendo a região separatista da Ucrânia e o envolvimento da empresa antibomba, algo que torna sólida toda a estrutura do filme.

Seguindo a mesma linha narrativa de filmes como Por Um Fio (2002), Celular Um Grito de Socorro (2004) e Enterrado Vivo (2010), o longa envolve o espectador do começo ao fim.  Toda a tensão diante da iminente problemática também é bem explorada, ainda que de forma rápida e crua, mas fixa bem o espectador ao longo dos 91 minutos de duração. Aqui não temos filmagens em ambiente externo, complexas ligações com a polícia ou envolvimento de outras equipes. O longa deixa bem claro que seu baixo orçamento permitiu apenas o envolvimento da própria equipe da empresa antibomba e a confiança no trabalho. 


Entre os destaques do filme, a dramaticidade das crianças são um dos pontos mais fortes. Como o do personagem Thomas (Marius Blivet), que enfrenta a mãe Sônia em diversos momentos com diálogos fortes. Já a pequena Nina (Olga Korotyayeva), deixa o tom de tensão mais leve e descontraído, mesmo diante de um iminente perigo.

Mesmo com o baixo orçamento e um roteiro praticamente clichê, “Armadilha Explosiva” acerta em trazer uma produção bem construída, com um elenco entrosado e uma lição social pra levar para a vida. Afinal, seu primeiro erro será o último.



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Jefferson Victor

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