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Foto: Divulgação |
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2020, foram diagnosticados 65.840 novos casos de câncer de próstata e 66.280 novos casos de câncer de mama, com uma taxa de mortalidade de 13,3% e de 16,4%, respectivamente. Desses, 30% terá disseminação para a coluna vertebral e 10% apresentará compressão medular e déficit motor em fases mais avançadas da doença.
“Infelizmente os casos de metástase na coluna vertebral são muito mais comuns do que imaginamos e ainda são, muitas vezes, esquecidos. 80% dos pacientes admitidos no Hospital da Restauração com lesão secundária na coluna estão fora de planejamento cirúrgico devido estágio avançado da doença”, explica o neurocirurgião do Hospital da Restauração, Deoclides Lima Bezerra Júnior, acrescentando que se diagnosticado precocemente, há possibilidade real de cura.
Desta forma, o médico chama atenção para a característica da dor. Lombalgia persistente, predominantemente noturna, que piora quando em posição de pé, associada a perda de peso e/ ou déficit sensitivo-motor, características da dor lombar de origem oncológica. O tratamento clínico baseia-se em analgesia, quimioterapia e/ou radioterapia.
“O tratamento analgésico tem como objetivo tratar a dor do paciente, e inclui anti-inflamatórios não esteróides, corticosteróides e analgésicos potentes, como a morfina”, afirma Deoclides Júnior.
Em alguns casos, há a necessidade do tratamento cirúrgico. Este tem como objetivo diminuir ou eliminar a dor, descomprimir os elementos neurais para preservar a função da medula espinhal e fazer a estabilização mecânica da coluna vertebral. “Sentir dor é um sinal de que algo não vai bem no organismo. Procure seu médico. Cuide-se”, orienta o neurocirurgão.
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