Ávoris-Globalia: Sinal Verde para injeção Estatal de ¢320 Milhões de Euros

Ambas as empresas obtiveram a aprovação do SEPI na passada terça-feira, 9 de março, após meses de intensas negociações, a empresa resultante vai reunir mais de trinta marcas cujo volume de negócios se aproximava, antes da pandemia, de 4.000 milhões de euros

Ávoris e Globalia obtêm o “OK” do Governo Espanhol vários meses depois do previsto e com um montante superior ao inicialmente solicitado (Ávoris e Globalia pedem 80 milhões adicionais à SEPI). O Conselho de Ministros acaba de dar Luz Verde à injeção Estatal de 320 Milhões de Euros, condição sine qua non para concluir a constituição daquele que será a priori o primeiro Grupo de Distribuição Turística do Mercado Espanhol. A fórmula escolhida é a concessão de dois empréstimos, um ordinário (157 milhões) e outro participativo (163 milhões).

As duas empresas obtiveram na última terça-feira, 9 de março, a aprovação da Sociedade Estadual de Participações Industriais (SEPI). Eles tiveram sucesso após meses de negociações intensas em que os candidatos tiveram que modificar repetidamente seu plano de viabilidade (Globalia-Ávoris: SEPI não admitiu 4 planos de viabilidade).

A já constituída matriz Ávoris Corporación Empresarial SL reunirá mais de trinta marcas, algumas delas líderes em seus respectivos segmentos, como Travelplan e Catai na operação Turística, e Halcón-Equador e B a marca de viagens no varejo distribuição, entre muitos outros.

A nova empresa, da qual a Barceló deterá 50,5% e a Família Hidalgo os restantes 49,5%, é gerida pelo CEO da Ávoris, Vicente Fenollar, e pelo CEO da Globalia, Miguel Ángel Sánchez.

A grande incógnita é a magnitude do ajuste em questões trabalhistas e nos pontos de venda que farão após sua integração. Por enquanto, depois de um cabo de guerra, a SEPI autorizou a demissão de no máximo 200 trabalhadores da empresa resultante (Globalia-Ávoris: a SEPI aceita no máximo 200 demissões). Tendo em conta que as mais de 30 marcas incluídas no acordo de fusão somam cerca de 6.000 colaboradores, seriam apenas 3,3% do quadro de pessoal, percentagem claramente insuficiente face ao histórico colapso da atividade.