Ministro Marcos Pontes esteve presente no evento e reforçou o papel da tecnologia como aliada para o desenvolvimento do Semiárido
Aconteceu nessa sexta-feira (4), em Mossoró (RN), o segundo dia do Fórum de
Desenvolvimento do Semiárido, com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia
e Inovações, Marcos Pontes. Os debates acontecerão na Universidade Federal do
Semiárido, Ufersa. Segundo o ministro, o termo para desenvolvimento científico,
tecnológico e de inovação está avançado entre os governos do Brasil e Israel.
Com isso, a Universidade poderá ser inserida na cooperação internacional.
Também estavam presentes, o presidente da Frente Parlamentar Mista do
Semiárido, deputado General Girão, a prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini, a
reitora da Ufersa, Ludmilla Oliveira, dentre outras autoridades, especialistas
e participantes das oficinas.
O ministro Marcos Pontes citou como exemplo Israel, que tem clima semelhante e faz uso eficiente da água. "O que fez e faz a diferença, é a tecnologia aliada ao conhecimento. Vamos fazer parcerias para mudar essa realidade, desenvolvendo projetos em conjunto. Por isso, a importância desse Fórum, que levanta ideias e sugestões para que a gente possa transformar o semiárido".
Durante todo o dia, agentes públicos, empresas e representantes da sociedade ficaram debruçados debatendo os 13 eixos temáticos propostos, tais como: a água e seu aproveitamento no semiárido, educação, segurança jurídica e fundiária, turismo, meio ambiente, recursos minerais, resíduos sólidos, tecnologia e inovação, transporte e logística, entre outros. As contribuições serão compiladas, compondo um novo Plano de Desenvolvimento do Semiárido (PDS).
Ao final, será elaborado um documento indicando as políticas e projetos prioritários, que será o alicerce do Projeto de Lei de Desenvolvimento do Semiárido, a ser elaborado e tramitado no Congresso Nacional, sob a coordenação da Frente Parlamentar Mista em Prol do Semiárido.
Para o secretário nacional de Empreendedorismo e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia, Paulo Alvin, que também esteve nas oficinas, o papel do fórum para que os projetos saiam da teoria e virem prática é fundamental. "O objetivo do governo é estimular, transformar conhecimento em realidade".
A reitora da Ufersa, Ludmilla, agradeceu a presença das autoridades e destacou a importância deste momento com a realização do Fórum. "Estamos tendo a oportunidade de contribuir com a elaboração de um novo Plano de Desenvolvimento do Semiárido. Além disso, já está em fase de elaboração a assinatura de um termo de cooperação da Ufersa com o Ministério da Ciência e Tecnologia para implantar na Ufersa o parque tecnológico do semiárido", frisou ela.
Programação
encerra no sábado (5)
Amanhã
(5) o Fórum segue com o último dia de programação. Às 17h, as atividades da
Feira Nacional do Semiárido 2020 serão iniciadas com exposições e estandes participantes.
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