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Cena de "A Nuvem Rosa": personagem fica confinada em apartamento / Foto: Divulgação |
Produzido antes da pandemia, já antecipava o atual momento e os conflitos que fariam parte do cotidiano em 2020.
"É uma enorme coincidência lançar um filme sobre personagens presos em meio a uma quarentena mundial. Já estávamos editando o filme há meses quando a pandemia começou, e a sensação de termos filmado o futuro sem querer foi muito estranha, principalmente por termos um elemento surrealista tão presente na história", explica a diretora.
Em "A Nuvem Rosa" acompanhamos Giovana (Renata de Lélis), que está presa em um apartamento com Yago (Eduardo Mendonça), um cara que havia recém conhecido em uma festa. Enquanto esperam a nuvem passar, eles precisam viver como um casal. Ao longo dos anos, Yago vive sua própria utopia, enquanto Giovana sente-se cada vez mais aprisionada.
Primeiro longa
"A Nuvem Rosa" é o primeiro longa-metragem da diretora, que já assinou seis curtas-metragens selecionados para diversos festivais internacionais como TIFF e Havana Film Festival.
"O público vai poder se identificar muito com os conflitos emocionais dos personagens, porém sabendo que sairemos dessa situação em um futuro próximo. Além disso, como nunca foi a intenção de que a nuvem representasse um vírus, acreditamos que o filme vai além da pandemia e traz reflexões que continuarão a ser pertinentes por muitos anos, como a repressão às mulheres e o desejo de liberdade", avalia Gerbase.
Com distribuição da O2 Play, o longa-metragem, produzido pela Prana Filmes, tem previsão de estreia em 2021. "Temos expectativa de participar de outros festivais internacionais e brasileiros. A Nuvem Rosa dialoga diretamente com o momento em que vivemos, por isso, temos certeza que muitos espectadores, de diferentes culturas e nacionalidades, irão se identificar com o filme e apreciá-lo", comenta a produtora executiva Patricia Barbieri.
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