Uma imersão na Aldeia Indígena Salto da Mulher - Mato Grosso

Fomos até a Aldeia Salto da Mulher ter uma experiência em uma tribo indígena, entramos em contato com o Cacique Pedro e fomos super bem atendidos, queríamos muito ter uma experiência na Aldeia e relatar tudo aqui na Revista Fácil Lazer Turismo e Negócios, o Cacique Pedro nos convidou para visitar e conhecer uma das mais lindas cachoeiras da região.

A Aldeia Salto da Mulher fica a 80 km de Campo Novo, na antiga estrada Campo Novo Parecis x Sapezal.

O acesso é de estrada de terra, mas é bem tranquila depois de 32 km (MT 235), você chega na Aldeia e já avista as lindas ocas ( Construída geralmente de palha e madeira, sem divisórias internas, é um espaço de habitar coletivo e de desenvolvimento de tarefas cotidianas, como a produção de alimentos e objetos artesanais).

Aqui na Aldeia é possível fazer pinturas corporais com grafismo indígenas e alugar as indumentárias, as vestes coloridas que eles costumam usar nas apresentações e claro que tivemos a experiência.

Os indígenas são os legítimos povos originários do Brasil, estando aqui muito antes da chegada dos colonizadores europeus e de outros povos que ajudaram a miscigenar a população do país.

E foi justamente em meio a essa aura de respeito à ancestralidade e às culturas tradicionais que surgiu o turismo indígena, uma prática que tem ganhado cada vez mais aderência no Brasil, para nós foi uma imersão muito importante, para divulgar as belezas que tem que ser conhecida e visitada pelos turistas.

A importância do turismo indígena é uma forma de viagem, que permite conhecer e vivenciar a cultura, tradições e modos de vida das comunidades indígenas. 

Essa prática envolve a visita a territórios indígenas, interações com os habitantes locais, participação em atividades culturais e sessões de aprendizado sobre a história e sabedoria ancestral desses povos. 

Como principais objetivos do turismo indígena, podemos destacar a busca por promover a sustentabilidade, o respeito à diversidade cultural e o desenvolvimento econômico das comunidades indígenas, além de proporcionar uma experiência enriquecedora e consciente aos turistas.

Essa prática também contribui para o desenvolvimento econômico das comunidades, como já citamos, fortalece a autoestima e o orgulho dos povos indígenas, promove a conscientização sobre questões indígenas, e possibilita a troca de conhecimentos e aprendizados interculturais.

Mas porque o nome Salto da mulher, nos foi relatado que era proibido as moças da tribo entrar na água se etivessem naquele dia, mas uma moça rebelde, decidiu descer para banhar na cachoeira mesmo sob proibição.

“O nome da moça era Zolidyo, uma jovem Paresi, ela subestimou essa crença e desceu mesmo estando naqueles dias para tomar banho de rio, dizendo que aquilo não seria nada e por conta disso ela desapareceu e por isso chama-se de Salto da Mulher”

No espaço próximo a cachoeira tem quiosques para locação, espaço com infraestrutura para motorhome e barracas, com luz, água, wi fi e banheiros, encontramos novos amigos que chegaram para acampar e ficamos juntos curtindo a noite e o som maravilhoso da cascata.

Ficamos muito gratos pela acolhida de toda comunidade indígena, pela atenção nos dada pelo Cacique Pedro e do seu filho que fez as pinturas e nos contou sobre seus ancestrais e de como mantém viva a tradição de seus antepassados.

SERVIÇO:

Aldeia Salto da Mulher

Endereço: Salto da Mulher - Aldeia Salto da Mulher - Cachoeira

 Campo Novo do Parecis - MT, 78360-000

Telefone: (65) 98124-2057 - CACIQUE PEDRO