II Festival Náutico Maria Felipa, em Homenagem à "Heroína Itaparicana da Independência do Brasil na Bahia", foi realizado no sábado (13/7), movimentando a Baía de Todos-os-Santos.
A iniciativa envolveu esporte, história, cultura, meio ambiente e atividades turísticas, com promoção da Via Náutica Consultoria e Eventos e patrocínio da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA).
A velejadora Márcia Motti, 59 anos, veio de São Paulo e aprovou a infraestrutura náutica baiana.
“A sensação de navegar na Baía de Todos-os-Santos é sensacional, por conta do clima, da paisagem e da temperatura da água. Achei os equipamentos náuticos bonitos e bem feitos, oferecendo segurança e conforto”, relatou.
Cerca de 300 velejadores baianos e de outros estados participaram do festival, com regata da Marina da Penha, na Ribeira, em Salvador, até a Base Náutica de Itaparica, equipamentos construídos pela Setur-BA. Antes da navegação, houve palestras sobre preservação ambiental e história da Bahia. Em Itaparica, aconteceram as premiações, feira de artesanato e apresentações musicais. Atletas e familiares visitantes demandaram serviços turísticos nas localidades que sediaram o evento.
“O apoio da Setur-BA à náutica tem sido fundamental para avanços no segmento. Competições têm dado visibilidade às novas marinas, que são elogiadas por navegadores daqui e de fora. Demos a nossa contribuição ao incremento do turismo das águas, com essa edição exitosa do Festival Maria Felipa”, ressaltou o organizador Marcelo Fróes.
“O Governo do Estado está de parabéns por incentivar atividades náuticas. O festival também ajuda a promover a Ribeira e Itaparica. Pessoas que nunca vieram às localidades ficaram encantadas com a vista e a estrutura das marinas. Isso é estimular turismo, esporte e lazer”, completou Santiago Coelho Rodriguez, presidente da Associação Náutica da Bahia (ANB), que deu apoio institucional ao evento.
"Nasceu escrava, mas depois de liberta colocou a liberdade como maior tesouro de sua vida, moradora da Ilha de Itaparica, negra, alta, desde cedo aprendeu a trabalhar como marisqueira, pescadora, trabalhadora braçal que aprendeu na luta da capoeira a brincar e a se defender, que vestia saias rodadas, bata, torso e chinelas, foi líder de um grupo de mais de 40 mulheres e homens de classes e etnias diferentes, onde vigiava a praia dia e noite a fortificando com trincheiras para prevenir a chegada do exército inimigo, e organizava o envio de alimentos para o interior da Bahia (recôncavo), atuando na luta pela libertação da dominação portuguesa."
Este trecho do livro "Maria Felipa de Oliveira - Heroína da Independência da Bahia", de Eny Kleyde Vasconcelos Farias, se refere a esta personagem no mínimo controversa da História Baiana e Brasileira.
Foto: Setur-BA
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