Crítica | "Pássaro Branco" é mais uma história sobre holocausto e se destaca pela qualidade do roteiro e direção!

Longa estreia nos cinemas brasileiros no dia 14 de Novembro / Foto: Divulgação

Texto produzido por @well.nchagas

Estreia nesta quinta-feira (14), o longa ''Pássaro Branco'', dirigido por Marc Forster de "EM BUSCA DA TERRA NO NUNCA", "O CAÇADOR DE PIPAS", "GUERRA MUNDIAL Z", "MAIS ESTRANDO QUE A FICÇÃO", "A ÚLTIMA CEIA" e etc... e é adaptado por Mark Bomback (Planeta dos Macacos: A Guerra) a partir da HQ escrita por R. J. Palacio (autora de Extraordinário).

O elenco é encabeçado por Helen Mirren de "A RAINHA", Gillian Anderson de "ARQUIVO X", Ariella Glaser, Orlando Schwerdt e Bryce Gheisar, Pássaro Branco segue os eventos do filme Extraordinário, quando o valentão Julian Albans, que fazia bullying com Auggie (Tremblay), deixou a escola Beecher Prep de uma vez por todas. Agora, ainda sem um novo local de estudo, o menino recebe a visita de sua avó Sara Albans (Mirren). De volta de Paris, a senhora "Mirren", conta uma história que vai mudar a vida do garoto - em plena Segunda Guerra Mundial, a avó conta sua história de quando era menina, da mesma idade que seu neto tem agora. Ela, judia, conta a história de suas dificuldades em uma Alemanha ocupada pelo nazismo e como sobreviveu ao holocausto quando um aluno que não conhecia direito arriscou tudo para dar a ela e seus pais a chance de sobreviver da guerra e dos guardas da SS.

Se o diretor Marc Forster precisa de um filme para sua eclética filmografia, que falasse sobre guerra, nazismo e holocausto... Esse ele já tem e é "PÁSSARO BRANCO", que está a altura da sua filmografia, que tem um mosaico de obras distintas, peculiares e obras tocantes. 

Se destaca aqui a atuação de um jovem elenco e promissor, apoiado pela atuação coadjuvante porém primorosa da veterana e Oscarizada atriz Hellen Mirren e contando com uma atuação inspiradissima da atriz Gillian Anderson, que vale por toda que ela emprestou em Arquivo X - e para que a alquimia ficasse perfeita... Bastou apenas o toque de midas do diretor, apoiado a um roteiro não linear convincente e bem costurado do Mark Bomback, comove sem ser piegas - outros destaques ficam para a direção de arte, figurino, fotografia e trilha sonora.

O filme nos faz pensar sobre todas as atrocidades, feridas e cicatrizes qua ainda não fecharam e curaram da segunda guerra, do quanto ainda vamos ter que ver e ouvir falar sobre... Se faz necessário, para que nunca mais volte a acontecer e soa em ALTO e bom tom e som como recado aos negacionistas do holocausto, que teimam em existir - e por outro lado dos horrores da guerra... Nós faz ver que aquela luz no final do filme não é o trem, e sim um lampejo de esperança.

O longa é um notável história de compaixão, altruísmo, amor ao próximo, compaixão, coragem, amizade e acima de tudo H-U-M-A-N-I-D-A-DE... mesmo quando essa se encontre com a imunidade da sua humanidade baixa.

Se liga meu povo cinefilo de plantão e amantes da sétima arte, que o filme estreia amanhã, dia 14 de novembro, em todos os cinemas do Brasil.