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Transição da primeira infância para a pré-adolescência: o que esperar?

A passagem do ensino fundamental I para o fundamental II requer atenção, apoio e parceria entre a escola e a família / Foto: Divulgação



Guilherme de Aguiar Santiago tem 10 anos e estuda no quinto ano do Colégio Saber Viver no Recife. Ele está na fase de transição do ensino fundamental I para o ensino fundamental II. Uma mudança de ciclo que exige muito diálogo e acolhimento como explica a mãe Suenne Aguiar. 

“Concebemos que o diálogo familiar e o olhar atento dos profissionais da escola, contribuíram para que nesse último ano do fund I pudéssemos identificar as dificuldades e os caminhos possíveis para suplantar essas dificuldades, visando o desenvolvimento do nosso filho”, ressalta a mãe. 

E foi pensando nessa mudança, da primeira infância para a pré-adolescência, que o Colégio Saber Viver criou o projeto “Sextou”, trazendo vivências de alunos e profissionais do sexto ano de forma leve e tranquila. 

“Nas sextas-feiras, os alunos ficam no período integral para participar de aulões com professores do ensino fundamental II e com isso eles irem conhecendo seus futuros docentes. E os estudantes do fundamental II também são convidados para o acolhimento da turminha do fundamental I”, destaca a coordenadora pedagógica Luciana Lima. 

A coordenadora pedagógica ainda acrescenta que além do projeto “Sextou”, o colégio tem o projeto o “Fala Sério”, que é um momento de conversa com o setor de psicologia abordando temas que fazem parte do dia a dia dos alunos, como as mudanças no corpo e no humor. 

É uma série de alterações que os alunos vão enfrentar, como a figura do professor polivalente que passa a ser professores específicos para cada assunto. Vão ser exigidos dos alunos mais organização e mais planejamento de estudos, coisas que até então eram organizadas pelos pais ou responsáveis, que estavam ali no dia a dia estudando com eles e ajeitando a mochila. 

A família também precisa respeitar esse fechamento de ciclo, apoiando, sendo facilitador e dando autonomia a essas crianças que precisam enfrentar seus conflitos para aprender a se fortalecer. Agora eles vão fazer parte da própria organização, vão ser os protagonistas de seu próprio tempo”, orienta a coordenadora pedagógica. 

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Redação Fácil

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