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Crítica | ‘Hypnotic - Ameaça Invisível’ se salva pelo trunfo do roteiro e criatividade!

Foto: Divulgação



Hypnotic - Ameaça Invisível, ou simples "Hipnoticos", o novo filme do diretor Robert Rodiguez, se salva pelo trunfo do roteiro, narrativa e criatividade, mesmo tendo química zero (0) e interpretações preguiçosas dos seus protagonistas (Alice Braga e Ben afleck).

Além da direção, Robert Rodriguez também assina o roteiro ao lado de Max Borenstein - Rodríguez com sua versatilidade e também para encurtar custos, faz a montagem e produção do longa. E isso faz toda a diferença para salvar o filme, que tem um orçamento baixo de U$ 70 milhões, não teve boa bilheteria de estréia nos EUA, mesmo com o nome do Ben Afleck a frente do elenco. E ponto - as decisões criativas e originais fizeram nesse filme toda a diferença, e aqui o "toque de midas" do Diretor não só foi a salvação, como também deu chance dele vir a luz nas telas dos cinemas e não ir direto para o streaming -  para que outras pessoas possam ter uma visão menos "homogênea de manada" do filme, conseguindo assim enxergar além as suas outras qualidades.

Bem sabemos que o ator, diretor, roteirista e produtor Ben Afleck se sai infinitamente melhor e dá um verdadeiro show por trás das câmeras (ARGO, AIR, MEDO DA VERDADE, A LEI DA NOITE) do que na frente dela - foi assim desde garoto quando conseguiu a façanha de conquistar de cara seu primeiro Oscar "melhor roteiro original" pelo filme escrito por ele, em parceria com seu amigo e também ator Matt Damon "GÊNIO INDOMÁVEL", e ainda de quebra faz com que Hollywood quebrasse seu "preconceito" em reconhecer atores comediantes e deu assim o também primeiro Oscar "de melhor ator coadjuvante" para o já saudoso Robin Williams - o filme foi um fenômeno do cinema e levou 9 indivavoes ao Oscars de 1998.



Já a nossa atriz brasileira Alice Braga, sobrinha da gloriosa Sônia Braga, seguiu os caminhos da tia, trabalhando nas produção de filmes e séries americanos... vai se consolidando mais e mais sua carreira no mercado internacional - desde a então, a "menina" quê despontou em um dos filmes nacionais mais reconhecidos a aclamados mundo a fora "CIDADE DE DEUS" do Fernando Meirelles, o único filme nacional a receber 4 indicações ao oscar, inclusive melhor direção. A atriz brasileira já fez diversos  trabalhos em Hollywood como: "EU SOU A LENDA" ao lado de Will Smith, "ESQUADRÃO SUICIDA" do James Gunn, "ELYSIUM" com  Matt Damon e Wagner Moura, "ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA" com Juliane Moore e Mark Ruffalo, "RITUAL" com Anthony Hopkins, "TERRITÓRIO REESTRITO" com Harrison Ford e seu último trabalho brazuca simplesmente foi dar vida e eternizar nos cinemas a tão cantada Mônica no filme "EDUARDO & MÔNICA", ao lado do seu "Eduardo" Gabriel Leone.

Com uma narrativa não lienar e fragmentada, a história de "HYPNOTIC", acompanha o detetive Danny Rourke (Affleck) em uma busca incansável por sua filha "desaparecida". Envolvido em uma conspiração criminosa que desafia a realidade, ele vai contar com a ajuda de Diana Cruz (Braga), uma mulher com poderes psíquicos e HIPNOTICOS para seguir os rastros do homem e uma organização do governo dos EUA, que acredita ter as respostas para encontrar sua filha.



Como já se sabe as referências e potências de Alice Braga e Ben Affleck, que são a espinha dorsal da história de "HYPNOTIC", percebemos também quê não existe química alguma entre os dois "mesmo forçada"... não existe. Por um lado Ben Afleck com suas expressões que se resume ao franzir da sua testa para demonstrar todos os seus sentimentos que o seu personagem passa, e por outro lado Alice Braga, que se esforça bem mais que as "linhas de expressões" do ser parceiro... parece estar ligada e presa no "modus operandi". 

A GRANDE salvação do filme de fato é a sagacidade do diretor e roteirista Robert Rodriguez, que consegue prender o público com uma história original, embora com resquícios de "A ORIGEM" e "AGENTES DO DESTINO", deixa a curiosidade vir a flor-da-pele e da retina pelos conceitos abordados, levados e ampliados pelo passeio no universo da hipnose  - tema relevante e pouco abordado no cinema, e acredito eu quê: se o diretor tivesse um orçamento a altura e ao que pede a história... faria um filmaço, com uma produção, efeitos especiais, design de produção e cenários tal qual o primeiro "DOUTOR ESTRANHO". Pois para falar com dignidade e propriedade, para ser notado com interessante do "lúdico" como: desdobramentos e distorções da realidade do tempo, pede algo tão incrível quantos o efeitos e cenários dos filmes citados. 

Mas... sabe aquela velha máxima "se a vida de trouxe limoes, faça uma limonada"? cai como uma luva para Rodriguez e seu "HYPNOTIC" - o diretor consegue escapar dos clichês habituais do gênero, provandon que orçamento milionário não é tudo, é não esqueçamos que o diretor foi responsável por um dos primeiros filmes lançados em 3D "AS AVENTURAS DE SHARKBOY E LAVAGIRL" lá de 2005, onde fez praticamente no quintal da sua casa para os seus filhos brincarem - portanto, em "HYPNOTIC" como os "limoes pra lá de azedos" que o diretor tem em mãos, e podemos dar aqui nomes aos bois "Afleck e Braga", o cineasta também prova que com uma história original e contada de forma criativa... algumas produções conseguem se sobressair e independentes de boas atuações, ainda assim... consegue chamar a atenção e ser um bom filme.

Hypnotic - Ameaça Invisível estréia no próximo dia 26 de outubro de 2023, em todos os cinemas do Brasil.

Por @well.nchagas

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Redação Fácil

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