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ESG: Ambiental, Social e Governança – Tudo está conectado !


Atualmente quem atua no meio corporativo não precisa mais escolher entre construir um mundo mais sustentável ou ter bons resultados financeiros. Boas práticas de ESG, ou seja, de governança, responsabilidade social e com o meio ambiente, agora são fatores que contribuem para o balanço das empresas.

Conforme um estudo feito pela Consultoria MPMCONSULTI AMBIENTAL & JURÍDICO e AGÊNCIA ECOMUNIQUESE ECO+, empresas que adotam práticas ambientais, sociais e de governança alcançam melhores impactos positivos, como maior lucratividade e aumento de seu valor de mercado a longo prazo.

Além disso, empresas que se dedicam a temas socioambientais estão entre as principais escolhas dos consumidores. É o que mostra a pesquisa feita pela consultoria Nielsen em 60 países, onde 66% das pessoas disseram estarem dispostas a pagar mais por produtos e serviços de companhias comprometidas com essas questões.

Esses são só alguns dos motivos do ESG estar em alta no mercado. Mas você sabe o que esse conceito significa?

O que é ESG?

O termo Environmental, Social and Governance (ESG), é uma sigla em inglês que traduzida significa “Ambiental, Social e Governança”. É uma maneira de definir e estabelecer se as práticas de determinada empresa podem ser consideradas ou não, socialmente responsáveis e sustentáveis.

Assim, esse conceito é usado para descrever o quanto um negócio busca maneiras de minimizar seus impactos no meio ambiente, e o quanto a empresa se preocupa com as pessoas em seu entorno e adota bons processos administrativos.

Nesse processo, a sigla reúne os três fatores responsáveis por mostrar o quanto a empresa está comprometida com o investimento sustentável. Conheça os 3 pilares do ESG:

Environmental ou Ambiental

Faz relação com as práticas da empresa para a conservação do meio-ambiente e sua atuação em temas como aquecimento global e emissão de carbono, poluição do ar e da água, biodiversidade, desmatamento, eficiência energética, gestão de resíduos, bem como a escassez de água.

Social

Diz respeito à responsabilidade social da empresa para com a comunidade e descreve se o empreendimento está de acordo com o previsto pelos direitos humanos e pelas leis trabalhistas, por exemplo. Além de medir se a organização possui práticas de diversidade na equipe, segurança no trabalho, proteção de dados e privacidade, envolvimento com a comunidade, investimento social privado, entre outras.

Governance ou Governança

Refere-se às políticas de administração da empresa, por exemplo, condutas corporativas, composição do conselho, práticas anticorrupção, existência de um canal de denúncias, auditorias, entre outras.


De acordo com o Diretor da MPM ECOMUNIQUESE, Marcos Paulo Mendonça, “ O ESG é muito mais que sustentabilidade e gestão de riscos socioambientais. É uma tendência que veio para ficar com a gestão uma visão integrada e global sobre impactos e riscos, sociais, ambientais, qualidade e governança, em prol de um ecossistema global de proteção ambiental, preservação ambiental preventiva e corretiva e inclusão social de comunidades hipossuficientes e à margem da sociedade há décadas.”

E concluiu.. O Universo está conectado! Os seres humanos estão conectados! O Planeta está conectado!

Afinal, por que apostar em ESG no seu negócio?

As pessoas estão cada vez mais preocupadas com questões relacionadas à responsabilidade social, ambiental e governamental, e também com a postura das empresas frente a essas questões. Sendo assim, empresas que desejam permanecer competitivas no mercado precisam ampliar suas perspectivas sobre esses temas e passar a considerar seus impactos financeiros, sociais e ambientais.

Além disso, a legislação a respeito desse conceito teve um salto no último ano, com as novas diretrizes vindas da Comissão de Valores Mobiliários, do Banco Central e da Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Segundo o Global Sustainable Investment Alliance de 2020, no mundo, o investimento responsável já chega a US$ 35,3 trilhões, crescimento de 15% em dois anos, o que representa 36% dos ativos financeiros totais.

Ainda, o investimento sustentável já está no radar há alguns anos, especialmente dos que seguem as tendências do mercado financeiro estrangeiro, como as grandes empresas. Entretanto, agora começam a surgir mais opções para englobar investidores pequenos.

Com o crescente número de novos fundos que se autodenominam verdes e sustentáveis, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais resolveu lançar uma nova parametrização para esses produtos, que começou a valer em 2022.

Até o ano passado, a classificação de fundos sustentáveis abrangia apenas a classe de ações. Com a mudança, torna-se possível acompanhar mais de perto esse novo mercado e auxiliar os investidores com as demandas sustentáveis.



por Marcos Paulo Mendonça
by Marcos Paulo Mendonça - Diretor e Publisher
Ago 30, 2023 | SocioambientalUncategorized








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MARIO PINHO

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