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Pfizer oferece 70% de proteção contra hospitalização pela ômicron, diz estudo

Foto: Reuters



Um estudo divulgado nesta terça-feira (14), revelou que duas doses da vacina da Pfizer-Biontech contra a covid-19 oferecem uma proteção de apenas 33% no combate à variante ômicron e de 70% contra hospitalizações. 

A percentagem de proteção contra hospitalizações é menor do que os 93% de proteção que duas doses da vacina da Pfizer-Biontech oferecem contra a variante delta.

O estudo, o primeiro de larga escala sobre a nova variante e feito na região onde ela foi descoberta, indica que as suposições iniciais de que a ômicron seria mais contagiosa e mais resistente às vacinas estavam corretas.

Menos eficaz contra infecções

Foram analisados dados de mais de 211 mil testes positivos de Covid-19, dos quais 41% de adultos que haviam recebido duas doses da vacina da Pfizer. Cerca de 78 mil infecções, entre 15 de novembro e 7 de dezembro, foram atribuídas à variante ômicron.

Os resultados mostram que pessoas vacinadas que receberam duas doses da Pfizer tinham 33% de proteção contra infecções com a ômicron, na comparação com pessoas não vacinadas nas primeiras semanas da atual onda de infecções na África do Sul, impulsionada pela ômicron.

Isso representa uma queda significativa dos 80% de proteção contra infecções oferecidos pela vacina na onda anterior, provavelmente por causa das mutações na proteína spike da variante ômicron.

Protege contra casos graves

Mas os resultados também mostram que as pessoas vacinadas com duas doses da Pfizer tinham 70% de proteção contra hospitalizações, uma queda em relação aos 93% oferecidos contra a variante delta.

Mesmo menor, a proteção contra hospitalizações é constante em todas as faixas etárias, com reduções apenas entre pessoas mais idosas: 67% para as pessoas de 60 e 69 anos e 60% para pessoas de 70 a 79.

A proteção também é alcançada com um quadro de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia e outras doenças cardiovasculares.

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Redação Fácil

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