Com novo nome artístico e reviravolta na carreira, Manda lança o álbum "Música" pela Sony Music
Cantora e compositora,
a artista apresenta oito faixas autorais, sendo seis inéditas, incluindo
"Ninguém é como vc", que estará na trilha do novo longa da Thalita
Rebouças, e "Um dia eu aprendo, no outro eu agradeço", que estreia
com videoclipe
Ouça o álbum
"Música" nas plataformas digitais
Ela canta, ela toca, ela compõe, e agora quer
ampliar o alcance de sua voz. Destaque na cena da nova MPB, Manda lança seu
primeiro álbum pela Sony Music no dia 27 de agosto. "Música" é o nome
do disco da artista, que faz sua transição do Gospel para o Pop. O trabalho
traz oito faixas autorais, sendo seis inéditas, incluindo os singles
"Camomila" - que alcançou mais de 250.000 views no YouTube em apenas
uma semana - e "Ninguém é como vc", selecionado para a trilha sonora
do novo filme da escritora Thalita Rebouças. As músicas falam de amor, de
liberdade, de reflexão, de forma tranquila e com uma visão otimista,
apresentando um pouco da cantora para o público. Gravado e produzido por
Juliano Cortuah, no Estúdio Nave 33, em novembro e dezembro de 2020, o álbum foi
mixado por Felipe Tichauer, na Redtrexxmastering, em Miami.
Manda celebra o lançamento e a fase na carreira: "Música
chega em um momento em que estou me sentindo muito segura, confiante e livre
acima de tudo para abordar qualquer tipo de tema na minha arte. Seja sobre
espiritualidade, a minha fé, sobre amor ou quem sabe uma dor. Eu acho que o
álbum é o início de uma conversa com o público. Eu amo dialogar com as pessoas,
inclusive com aquelas extremamente diferentes de mim. E o Música é isso, é o desejo
de me conectar com as pessoas".
Escolhida como a atual música de trabalho, "Um
dia eu aprendo, no outro eu agradeço" representa bem o que a artista diz
sobre seu momento de amadurecimento. A letra expressa um grito de liberdade,
mas com os pés no chão. Uma vontade de sorrir e agradecer pela vida, apesar do
momento delicado que vivemos. "A música é muito especial para mim,
não só por ficar na cabeça, ser gostosa de ouvir, mas também porque carrega
muito do que eu acredito. Ela carrega um pedaço muito significativo e
importante de quem eu sou. Quem quiser conhecer a Manda, vai ouvir essa música
e vai conseguir captar muito do meu espírito", conta a artista. No
videoclipe, gravado com a técnica de stop motion, Manda conta com a
participação de pessoas importantes na sua trajetória pessoal.
(trecho da música "Um dia eu aprendo, no outro
agradeço")
A faixa "Docinho", como o nome já diz, é
como sentir o sabor de um doce gostoso e delicado. Leve, romântica, é aquela
música para se declarar e ouvir juntinho. "Extrapola" chega mais
forte, com toque de violão mais intenso, um amor para gritar e todo mundo
ouvir, sem ser comedido. A canção "Nó em pingo em pingo d'água" é
mais melancólica, para escutar reservado, fala de um amor que acabou, mas que
ainda dói. Tem tom bastante intimista e traz Manda sozinha em uma emocionante
interpretação voz e violão. "Pra equilibrar" mistura sentimentos, é
alegre e vibrante no som, contrastando com uma certa angústia e tristeza na
letra, fazendo um paralelo com a vida. Completando o álbum, "Eu preciso
amar" expressa a dificuldade que temos de enxergar a beleza em meio ao
caos, de desligar o piloto automático, onde nada mais nos afeta, e termos um
olhar mais atento com o outro.
Música e ativismo:
Manda compartilha sua visão de mundo com o público através da sua arte e suas
experiências de vida
Manda (Foto: Pedro Bucher)
Com primeira música composta aos 13 anos, Manda começou tocando no piano, se aventura no baixo e na bateria, mas é apaixonada mesmo pelo violão. A cantora sempre sentiu a música muito presente em sua vida, mas foi somente aos 22 anos que decidiu gravar uma canção, colocar no youtube e assim tudo começou, na época ainda se apresentando como Amanda Rodrigues.
"O que eu acho o maior barato da música, sobretudo como compositora, é que algo que eu escrevi a respeito de mim, do que eu penso, a partir do momento que ganha o mundo se torna muito do outro também. Existe uma troca na música muito legal e é isso que eu quero, compartilhar quem eu sou e com isso poder trocar com as pessoas, poder ser uma voz para elas. O artista tem esse poder de sintetizar numa canção coisas que a pessoa ao ouvir pensa caramba, eu sentia isso mas não sabia como dizer", explica a cantora.
Apesar da forte inspiração internacional, que passam por nomes como, John Mayer, Jacob Collier e Jamie Cullun, Manda vê o Brasil como um lugar com muita gente talentosa e faz questão de valorizar a música nacional. Anavitória, Vitor Kley, Tiago Iorc e Gilsons, são alguns dos artistas brasileiros que a cantora admira e tem como referências.
Por acreditar no poder transformador da música, Manda também é idealizadora e ativista do projeto Maio Laranja, uma campanha de conscientização contra o abuso e a exploração sexual infantil, que durante o mês de maio promove encontros online com pessoas que orientam e somam à causa.
Assim como Beyoncé, Elvis Presley, Aretha Franklin, Katy Perry e a brasileira Priscilla Alcantara, Manda vem da igreja e caminha agora por novas vertentes da música nacional, rumo a conquista do universo pop nacional. Olhando para o futuro próximo, o desejo maior da artista é que cada vez mais pessoas parem para ouvir o que ela expressa através da arte. O nome escolhido para o disco - "Música" - não foi à toa, "A música sempre esteve na minha vida, dentro e fora de mim. Sou musical desde que me lembro", finaliza a artista.
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