Indústria brasileira registra alta na procura por malas

Com a vacina no braço, muitas pessoas passaram ter esperanças nas viagens de fim de ano e o setor de turismo comemora / Foto: Reprodução

Com 22,47% da população completamente imunizada e 52,24% com a primeira dose, o setor de turismo já consegue sentir os efeitos da população com a possibilidade de voltar a viajar nos feriados e final do ano. A esperança no Natal e no Réveillon em família é tamanha que aqueceu a venda de malas, mochilas e acessórios de viagem, além da procura por assistência técnica de quem já tem uma mala antiga e não quer se desfazer, como aponta a fabricante nacional Lansay.

"Agora com a vacinação e a volta gradativa do turismo, as pessoas estão procurando mais malas. Após quase dois anos, estamos sentindo o aumento da procura na nossa loja e também no e-commerce da marca. Outra demanda vem do setor promocional, que tem buscado opções customizadas desenvolvendo produtos pincipalmente no setor de Cosméticos e Saúde para os profissionais do setor”, afirma Claudio Leon Levy, Diretor Executivo da Lansay.

Junto à vacinação, outro fator que animou o setor de turismo foi o aperfeiçoamento das medidas de biossegurança. Hotéis, pousadas, restaurantes e até o comércio local se especializaram nos protocolos sanitários. O Brasil está entre os dez primeiros países do mundo a possuírem protocolos oficiais de biossegurança validados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e certificados pelo Selo Turismo Responsável, do Ministério do Turismo.

Do ponto de vista comercial, a indústria de malas conta que o período de paralisação das atividades foi utilizado para planejar a estratégia de retomada.  O setor de turismo somou um prejuízo de R$ 312,6 bilhões desde março de 2020 e a recuperação deve durar até 2023. “Desde o ano passado, mesmo com o setor parado, desenvolvemos novas ideias e produtos customizados já pensando que, quando houvesse o reinício das atividades, estaríamos prontos para apresentar os lançamentos”, comenta.