Navegação

Número de animais nos lares brasileiros aumenta cerca de 30% durante a pandemia, revela pesquisa

Foto: Reprodução



A Comissão de Animais de Companhia (COMAC) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan) apresentou nesta sexta-feira (23/7), em coletiva de imprensa virtual, os principais resultados da pesquisa Radar Pet 2021. Além de apresentar um panorama da penetração de cães e gatos nos lares brasileiros, o perfil dos tutores e os principais hábitos de cuidado e consumo, o levantamento analisa as transformações do mercado pet durante a pandemia e tendências do setor.

“A pandemia modificou muito a relação do tutor com o pet, mas também a forma como o veterinário e o lojista se comunicam. O que percebemos é que as famílias adotaram mais, inclusive tendo um grande percentual de pessoas que adquiriram o primeiro pet durante a pandemia. Os animais de companhia são extremamente importantes para a saúde e bem-estar emocional das famílias durante esse período de estresse. E isso alavancou as adoções, que já era uma tendência forte, mas foi alavancada”, comenta Leonardo Brandão, coordenador da Comac. 

Um dos principais pontos relevados pela pesquisa da Comac é o aumento do número de pets nos lares brasileiros, crescimento que foi acelerado pela pandemia. Cerca de 30% dos pets do estudo foram adquiridos durante o período de isolamento social, com uma predominância maior de gatos entrando nos lares brasileiros. Outro dado interessante é que 23% dos tutores adquiriram seu primeiro pet durante a pandemia.

A principal porta de entrada dos animais das famílias brasileiras é por meio da adoção, forte tendência no Brasil. A adoção de felinos foi superior, principalmente na região Norte, confirmando a tendência indicada pelo levantamento anterior de que os gatos futuramente serão os pets predominantes no Brasil.  

Entre os felinos, 84% foram adotados e, entre os cães, 54% são frutos de adoção. Os animais adotados costumam estar na faixa etária mais jovem. Sobre o perfil de tutores que adotaram pets durante a pandemia, pessoas que moram sozinhas foram predominantes. A região Sul também apresenta maiores taxas de adoção. Mas entre os adotantes de gatos, casais sem filhos foram a maioria.

Compart.

Redação Fácil

Comente no post:

0 comentários:

Adicione seu comentário sobre a notícia