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Cresce o número de pessoas a partir de 30 anos que procuram por intercâmbio

Com a reabertura das fronteiras para estudantes, o Canadá é um dos destinos mais procurados para aliar estudo, trabalho, novas oportunidades profissionais e até migratórias / Foto: Divulgação



Há tempos, investir em um programa de intercâmbio deixou de ser uma coisa exclusivamente voltada às crianças, adolescentes e jovens. Mais do que nunca, pessoas com idade a partir dos 30 anos têm quebrado esses paradigmas e intensificado a procura por pacotes de intercâmbio personalizados e que atendam suas necessidades, seja para “afiar” o inglês, buscar qualificação profissional em cursos de graduação, técnicos, estagiar ou trabalhar. Com a abertura das fronteiras aos cidadãos brasileiros, o Canadá figura entre os países mais procurados para essas atividades.

De acordo com Junior Correia, Gerente Nacional de Negócios da Information Planet, agência de educação internacional, especializada em programas de intercâmbio, a procura desse público mais velho tem se tornado cada vez mais constante. “Na agência, temos, por exemplo, cursos de inglês que chamamos de 30+, que possuem uma programação totalmente personalizada, com metodologias de ensino mais maduras, seja qual o nível de domínio do idioma”, explica Junior.

Se a ideia é iniciar um curso de graduação ou técnico no exterior, o Canadá também é uma excelente pedida. Isso porque, a Information Planet possui parceria com diversas instituições de ensino canadenses. Colocar a teoria na prática também é possível por meio dos programas Co-Op, que permite ao aluno fazer cursos tecnólogos ou de graduação junto com estágios profissionalizantes. “Além de tudo isso, o intercambista pode levantar uma grana ao conciliar o estudo com o trabalho. A remuneração varia e vai de 14 a 25 dólares canadenses por hora”, explica o gerente.

De acordo com o gerente de negócios, questões comportamentais também explicam a grande procura dos “maiores de 30” por intercâmbio. Segundo ele, muitas pessoas na fase da infância, adolescência ou juventude não viajavam com esta finalidade por diversos motivos. 

“Grande parte dessas pessoas não enxergavam o intercâmbio como uma possibilidade viável financeiramente. O panorama passou a mudar ao longo dos anos, com as facilidades oferecidas pelo mercado e uma visão mais madura sobre a importância de conhecer uma nova cultura”, afirma Junior.

Para quem pensa em estudo e trabalho o momento é o ideal. Isso porque a retomada financeira de países desenvolvidos acontece em uma velocidade muito maior do que aqui no Brasil. Justamente por isso, muitos projetos de recomeçar em outro lugar apontam para destinos desenvolvidos, com oportunidade de trabalho e tendência migratória para que, se tudo der certo, a escolha seja do estudante entre continuar no país e trabalhar para uma migração completa ou voltar para o Brasil depois que a retomada aconteça por aqui, ainda que mais lenta do que nos demais lugares.

“Tem muita gente aplicando os saldos rescisórios impostos pelas demissões da pandemia em programas como este.” 

Na ponta do lápis, para dar uma ideia de custo, um programa de duas semanas em Vancouver ou Toronto, duas das cidades mais procuradas para intercâmbio no Canadá, com taxa de material e taxa de matrícula incluídas, sai por 10 parcelas de R$ 311,32. Vale ressaltar que as passagens aéreas e a hospedagem não estão nesse valor. 

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Redação Fácil

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