A história de como Maria (Flor) encontrou o
amor
Em ficção que bem poderia ser uma
autobiografia, atriz e escritora parte de um fim de relacionamento para abordar
a história de uma mulher que repensa o próprio destino
Maria Flor anuncia já de cara que se trata de uma obra de ficção
e que qualquer semelhança com nomes, pessoas ou situações da vida real terá
sido mera coincidência. O fato é que aqueles que sabiamente decidirem se
aventurar pela encantadora história de Já não me sinto
só, lançada pela Editora Planeta,
vão ficar com a pulga atrás da orelha.
A começar
pelo nome da protagonista, Maria, e por sua profissão, atriz, o romance pode
ser fácil ou, quem sabe, intencionalmente confundido com uma autobiografia. Mas
não é. Verdade é que o livro conta a história de uma mulher e sua profunda
jornada de autoconhecimento – sobre quem foi e quem deseja ser –, a partir do
término de um longo relacionamento.
Nunca mais vou sentir o cheiro dele.
Ele
andou até a porta do quarto e disse que
já
iria embora, chamou um táxi. Eu estava sentada,
olhando
alguns livros na estante.
Só
existiam táxis. A gente chamava pelo
telefone.
Nada de aplicativos, nada de Uber,
nada
de nada. (Já não me sinto só, p. 27)
Para
digerir a situação, Maria de imediato mergulha no trabalho. Convidada para
fazer um filme, embarca para Jalapão, Tocantins, a 12 horas do Rio de Janeiro.
Ela interpretaria uma enfermeira que, no fim dos anos 1970, volta para sua
cidade natal por conta de um trabalho voluntário, vacinando índios contra a
febre amarela. A produção seria dirigida por um diretor com quem teve uma
história no passado.
O
reencontro com Júlio, antes mesmo de revê-lo, desperta na protagonista as
lembranças deste caso mal resolvido, anos antes. A partir do momento em que o
vê, Maria então vivencia situações que vão da angústia das dúvidas à completa
euforia. Outros personagens somam à trama boas doses de humor, impasses e
curiosidades sobre o desenrolar dos acontecimentos.
Entre
gravações do filme e mudanças no roteiro, problemáticas históricas como o
machismo também são abordadas pela autora. Nada que surpreenda os leitores que
acompanham as posturas contundentes da atriz por meio das redes sociais, nas
quais registra mais de 600 mil seguidores. Afinal, referenciando um trecho do
próprio livro, “a vida é mais fácil na ficção”.
Ficha técnica
Título: Já não me sinto só
Autora: Maria Flor
Ilustradora: Anna Cunha
Editora: Planeta
ISBN: 978-65-5535-309-9
ISBN E-Book: 9786555353563
Páginas: 192
Formato: 14x21cm
Preço: R$ 41,90
Links de venda: Livraria da
Travessa
Sinopse: Após
o término de um longo relacionamento, Maria é convidada para fazer um filme em
Jalapão, dirigido por um diretor com quem teve uma história no passado.
Tendo o Norte do Brasil como cenário para uma bela história de amor, a atriz
passa por uma profunda jornada de autoconhecimento sobre quem foi e quem deseja
ser. Com uma escrita doce e sensível, Maria Flor te levará a não apenas
conhecer mais sobre ela, mas também a repensar sobre seu próprio destino, suas
escolhas e seu amor-próprio. “Eu até vivi algumas histórias de amor como essas
nos filmes e nas novelas, e talvez por isso eu não acreditasse na existência
desse amor. Hoje eu acredito”.
Sobre a
autora: Maria Flor é atriz, roteirista, diretora e agora
escritora. Ela começou sua carreira no audiovisual aos catorze anos e segue
trabalhando no cinema, no teatro e na televisão. Entre seus trabalhos mais
conhecidos estão o seriado Aline, o premiado filme Proibido proibir e a série
DOAMOR. O projeto do livro se iniciou em 2016.
Site: https://www.planetadelivros.com.br/
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