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Foto: Henrique Stênio |
Além das mais de 233 mil mortes causadas por Covid-19 no Brasil e os quase 10 milhões de casos registrados da doença no país, a pandemia trouxe outros números alarmantes que acenderam o sinal vermelho em diversos setores, incluindo, o do entretenimento.
Segundo Doreni Caramori Júnior, presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape):
- Mais de 350 mil eventos deixaram de ser realizados em 2020 (o número inclui shows, festas, congressos, rodeios, eventos esportivos e sociais, teatro, entre outros);
- O que fez com que o setor deixasse de faturar ao menos R$ 90 milhões; Hoje, 97 em cada 100 empresas não estão trabalhando;
- Cerca de um terço das empresas fechou suas portas. E um terço das empresas vão ter muita dificuldade pra reabrir.
"No nosso caso, o setor está parado por obrigação. Não é que a gente não tem cliente, não é que teve uma mudança tecnológica que afastou as pessoas do entretenimento. O fato é que o setor está proibido de trabalhar.""Nesse momento, nós somos o setor vulnerável da economia e se nada for feito, certamente a gente vai ser responsável por um desemprego enorme e por outras cadeias que são ligadas com a gente e que vão perder todo esse faturamento", afirma Doreni.
Há duas semanas, cerca de cinquenta profissionais do setor do entretenimento, principalmente do mercado sertanejo, se reuniram com o presidente Jair Bolsonaro e alguns ministros para pedir medidas.
Parado desde março, o setor pleiteia uma linha de crédito, entre outras propostas apresentadas para Gilson Machado, ministro do Turismo, e Mário Frias, secretário de Cultura.
Por G1
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