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Europa: ‘chanceleres’ renunciam, enquanto promotor do ‘lockdown’ perde apoio.

Ao menos três países do continente convivem com crise política

Foto: Canva

Primeiros-ministros de Estônia e Holanda entregam cargos; na Itália, premiê promete ir ao o Parlamento nos próximos dias.

Ao menos três países da Europa estão em momento de crise política. Na última semana, dois primeiros-ministros renunciaram ao se verem em meio a denúncias de corrupção. Assim, Estônia e Holanda terão de definir quem serão seus próximos chanceleres. Na Itália, o premiê encara perde de apoio político e, dessa forma, corre o risco de ter destino parecido logo mais.

À frente do Parlamento da Estônia desde novembro de 2016, Jüri Ratas deixou o cargo de primeiro-ministro na última quarta-feira, 13. De acordo com a agência de notícias Lusa, a decisão de sair do governo ocorreu em meio a denúncias de corrupção contra o partido dele, o Partido de Centro da Estônia.

Denúncias de corrupção também culminaram na queda de Mark Rutte como chefe de governo da Holanda (ou Países Baixos, como a nação busca ser reconhecida internacionalmente). Mantendo-se no cargo de primeiro-ministro desde 2010, ele renunciou após serem divulgadas informações a respeito de irregularidades em programa social de distribuição de verba que deveria ser destinada a famílias pobres.

“Nós todos devemos assumir as nossas responsabilidades”

Em pronunciamento, Rutte assumiu ter errado. No entanto, sinalizou não ser o único que dever ser culpado por eventuais desvios do projeto. “O sistema falhou. Nós todos devemos assumir as nossas responsabilidades”, afirmou, informa a agência de notícias Ansa. O pedido de renúncia foi direcionado ao reio dos Países Baixos, Willem-Alexander. No país, novas eleições já estavam programadas para março.
Itália

Defensor do lockdown como medida na tentativa de se combater a disseminação do novo coronavírus, o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, mantém-se no cargo, ao menos por enquanto. Na última semana, ele sofreu um revés político, com o partido Itália Viva deixando o seu governo de coalização. Com isso, o chanceler promete “prestar esclarecimentos” ao Parlamento italiano no decorrer dos próximos dias.

Anderson Scardoell
Fonte: Revista Oeste
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MARIO PINHO

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