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"Mulher-Maravilha 1984" abraça a década de 80 com canções, figurinos e referências!

Estrelado por Gal Gadot e dirigido por Patty Jenkins, longa segue em cartaz nos cinemas brasileiros / Foto: Divulgação



Em cartaz nos cinemas brasileiros desde o dia 17 de dezembro, "Mulher-Maravilha 1984" traz às telonas a atriz Gal Gadot novamente no papel da super-heroína Diana, em novo longa inspirado na década de 1980, com figurinos, ambientações e trilha sonora que refletem a época.

Com direção de Patty Jenkins, a produção revisita os anos 80 e foi cuidadosamente pensada para transpor o espectador à realidade do período. Além de maximizar a ação com um desafio global de alto risco físico e emocional para a super-heroína da DC, os anos 1980 também ofereceram à produção empolgantes oportunidades de design para o visual e a identidade do filme, da ambientação aos figurinos e, claro, uma trilha sonora inspirada na época. Para Patty Jenkins, o período foi uma escolha pessoal e profissional.

A diretora comenta que "a ideia inicial de situar a história em 1984 veio do desejo de ver a Mulher-Maravilha na minha época, que para mim é sinônimo da heroína, em termos de popularidade cultural da personagem. O que então se tornou realmente divertido e desafiador sobre a ambientação foi tentar fazer um filme que não fosse uma mera referência ao período, mas que realmente recriasse a sensação de assistir a um filme nos anos 1980".

Para recriar o visual encantador, vívido e autêntico dos anos 1980 e provocar a sensação de imersão naquele tempo, a diretora recorreu aos seus colaboradores superpoderosos e suas equipes de confiança, lideradas pelo diretor de fotografia Matthew Jensen, pela designer de produção Aline Bonetto, pela figurinista Lindy Hemming e pelo editor Richard Pearson.

"Encontramos tantas fotos incríveis. Elas se tornaram um tesouro de informações para os sets e para os figurinos, além de ilustrar detalhes sobre como as pessoas estavam se comportando, como comiam, se sentavam, falavam ao telefone", diz a designer de produção Aline Bonetto.

Em nenhum outro momento isso foi mais importante do que na sequência do shopping. Para a locação de uma cena de assalto a uma joalheria, a produção alugou o quase vazio Landmark Mall, situado em Alexandria, na Virgínia (EUA). Originalmente construído em 1965, o shopping estava em funcionamento até 2017, então a designer e sua equipe tiveram que mudar tudo, desde as luminárias até as placas de sinalização nos corredores do shopping. 

"Quando pesquisamos o Landmark Mall, ficamos entusiasmados em encontrar um shopping vazio que ainda funcionasse", lembra o produtor Charles Roven.

Mas, como um dos temas do filme avisa, é preciso ter cuidado com o que se deseja. Roven conta que "depois de conversar com nossa equipe de design, percebemos que essa bênção também podia ser um pouco de maldição, porque a ação acontece em três andares. Cada um desses andares tinha lojas para decorar, ainda com nomes de empresas que podem ou não existir mais".

Gal Gadot como "Mulher Maravilha" no filme / Foto: Divulgação



Já a trilha sonora foi um dos elementos mais importantes para a diretora Patty Jenkins, que já tinha uma abordagem muito específica para captar o que muitos consideram uma das décadas mais memoráveis em termos de produção musical da história recente. 

"Como queríamos que a experiência de ver o filme fizesse com que o espectador se sentisse assistindo a um filme nos anos 1980, foi muito rico explorar algumas das melhores músicas, também da minha vida, fazer referências a elas, mas sem usá-las muito", diz a diretora.

Para ela, Hans Zimmer é um dos grandes compositores de filmes de todos os tempos e o colaborador perfeito para a trilha sonora de Mulher-Maravilha 1984, não apenas por ter vivido essa época, mas porque ele era membro da banda Buggles, a primeira a ter um videoclipe exibido na MTV.

"Para este filme, as imagens eram incríveis e começamos realmente abraçando os anos 1980, para depois então nos dedicarmos à história maior que estávamos contando, atemporal, para que eu pudesse fazer a minha parte e colaborar para que o público tivesse uma maravilhosa experiência que pudesse realmente tocar o coração de cada espectador", afirma o compositor Hans Zimmer.
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Jefferson Victor

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