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Frederico Pletsch, diretor da MerkatorCrédito/Foto: Dinarci Borges |
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Esta feira tem importância fundamental, pois será a primeira
presencial desde a chegada do Coronavírus. Será o termômetro perfeito,
indicando como será a movimentação em 2021. Este ano foi muito difícil com
queda de mais de 30% na produção e 25% nas exportações", desabafa Haroldo
Ferreira, diretor presidente da Abicalçados – Associação Brasileira das
Indústrias de Calçados. A mesma opinião é compartilhada pelo presidente do
Sindicato das Indústrias de Calçados de Três Coroas, Joel Brando Klippel, que
observa uma leve recuperação neste último trimestre mesmo com as constantes
faltas de insumos, o que prejudicou muito algumas fábricas. "Mas somos
como uma fênix, estamos contornando as situações pontuais e conseguindo fazer
as entregas dentro dos prazos", diz ele.
Com
este mesmo olhar, está Frederico Pletsch, diretor da Merkator Feiras e Eventos,
que realiza a Zero Grau – Feira de Calçados e Acessórios, que acontece dentro
de 11 dias, em Gramado (RS), de 16 a 18 de novembro, nos pavilhões do Serra
Park. "Enquanto promotora estamos nos aliando aos industriais e fazendo
muito esforço para realizar esta feira presencial neste ano tão difícil.
Realmente acreditamos que ela será o pontapé inicial de um ano melhor, com
pedidos, fábricas produzindo e operários ocupando seus postos de trabalho,
perdidos ao longo desde 2020", enfatiza Pletsch, que garante uma feira
atraente que vai agradar o varejo e a indústria. "Temos que entregar um
produto com todos os protocolos e cuidados sanitários, mas dentro da maior
normalidade possível", explica ele.
E
a necessidade da feira presencial é dividida por outros dois líderes sindicais:
Erno Luís Fey, presidente do Sindicato das Indústrias de Calçados de Igrejinha
e Paulo Vicente Bender, presidente do Sindicato das Indústrias de Calçados de
Dois Irmãos, Morro Reuter e Santa Maria do Herval e do sindicato do Estado da
Bahia. Para estes dois sindicalistas a feira presencial é mais atrativa para o
lojista. "Ele consegue tocar o calçado, sentir os materiais e o conforto
para os pés. Isto traz uma sensação de normalidade que todos nós estamos
buscando", diz Fey que lembra também que ainda "estamos com muitas
incertezas de como o consumidor vai se comportar no próximo ano, ainda mais se
ocorrer o término do auxílio governamental. Por isto estamos com boas
expectativas, mas bem cautelosos", diz ele. Bender finaliza acreditando
que a Zero Grau será decisiva para as vendas de final de ano e do primeiro
trimestre de 2021.
PARCEIROS
QUE VISUALIZAM A NECESSIDADE DO MERCADO - A Zero
Grau conta com o apoio do Sindicato da Indústria de
Calçados de Estância Velha, Sindicato da Indústria de Calçados de Ivoti,
Sindicato da Indústria de Calçados de Igrejinha, Sindicato da Indústria de
Calçados de Novo Hamburgo, Sindicato da Indústria de Calçados de Parobé, Sindicato
da Indústria de Calçados de Sapiranga e Sindicato da Indústria de Calçados,
Componentes para Calçados de Três Coroas.
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