Navegação

Vacina russa contra COVID-19 chega a Caracas para testes com venezuelanos






A vice-presidente do regime, Delcy Rodríguez, recebeu as 2.000 vacinas enviadas por Vladimir Putin. ( Twitter )

Vacina russa contra COVID-19 chega a Caracas para testes com venezuelanos, o lote é composto por 2.000 doses que fazem parte dos ensaios clínicos de fase 3 da vacina desenvolvida na Rússia.
O regime começará a aplicá-los em Caracas.

Nesta sexta-feira, chegou à Venezuela o primeiro lote da vacina russa "Sputnik V" que, segundo o regime de Vladimir Putin, é a solução "eficaz" para impedir a disseminação do coronavírus. A remessa é composta por 2 mil vacinas que começarão a ser testadas em habitantes da capital venezuelana.

Esta é a fase 3 dos ensaios clínicos que ainda estão em andamento no Vector Institute of Siberia. Desse modo, os venezuelanos se tornam oficialmente cobaias de Putin.

Decisão arbitrária

“É um momento histórico para nossa pátria (...), não podemos esconder a emoção que nos oprime que a Venezuela seja o primeiro país do Hemisfério Ocidental a participar da fase 3 dos ensaios clínicos”, disse a vice-presidente do regime, Delcy Rodríguez , no ato em que recebeu a remessa e que foi analisado pela agência EFE .

Nicolás Maduro havia denunciado essa decisão do regime no final de agosto, quando ofereceu 500 venezuelanos como cobaias para a fase 3 desses julgamentos. Na ocasião, ele também pediu a ativação da indústria farmacêutica venezuelana para produzir as vacinas que estão sendo criadas na Rússia, China, Cuba e na cidade de Oxford, no Reino Unido. A insistência de Maduro neste setor ocorre em meio a uma crise de saúde em que o acesso a medicamentos e tratamentos médicos está se tornando cada vez menos acessível à população.

Cifras duvidosas

Na realidade, a crise de saúde na Venezuela já existe há vários anos. Agora, acrescentam-se dúvidas sobre os números que o regime oferece sobre mortes e infecções pelo COVID-19 e como está desmoronando hospitais e clínicas .

“Até o momento o número de mortes em nosso país é de 1.277, são 200 integrantes de nosso sistema de saúde que não estão mais conosco, a maior taxa de mortalidade do mundo”

Declarou neste dia 29 de setembro o deputado e médico José Manuel Olivares, em relação à morte de profissionais de saúde devido à pandemia.

De acordo com a contagem do Centro de Recursos de Coronavírus da Universidade Johns Hopkins com base nas informações do regime de Nicolás Maduro, o número de infecções na Venezuela é de 76.029, enquanto as mortes somam 635 casos até esta sexta-feira na tarde.

Fonte: https://es.panampost.com/
Compart.

MARIO PINHO

Comente no post:

0 comentários:

Adicione seu comentário sobre a notícia