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Filhotes de toninha são encontrados mortos na Praia da Joaquina, em Florianópolis-SC


Animais foram localizados neste domingo. Segundo a Associação R3 Animal, a espécie de golfinho é uma das mais ameaçadas de extinção no Atlântico Sul.

Dois filhotes de toninha foram encontrados mortos na Praia da Joaquina, em Florianópolis, neste domingo (11). De acordo com a Associação R3 Animal, a espécie de golfinho é uma das mais ameaçadas de extinção no Atlântico Sul, a porção Sul do Oceano Atlântico. A necropsia apontou que as mortes foram causadas por asfixia e afogamento, possivelmente após captura incidental.

Toninha foi encontrada morta neste domingo na Praia da Joaquina, em Florianópolis — Foto: Associação R3 Animal

No início da manhã, a equipe que faz o monitoramento na região encontrou um dos animais. O outro foi localizado mais tarde após a entidade ter sido acionada por telefone.

Uma das toninhas media 78 centímetros de comprimento e a outra, 85 centímetros. A toninha é um dos menores cetáceos e pode chegar a 1,70 metro.

Filhote de toninha morto foi recolhido pela equipe de monitoramento da Associação R3 Animal — Foto: Associação R3 Animal/Divulgação

Eles foram recolhidos pela técnica de monitoramento Amanda Fernandes e pelo monitor Rodrigo Tiburski e levados para o Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM/R3 Animal), localizado no Parque Estadual do Rio Vermelho.

Segundo a médica veterinária e presidente da R3 Animal, Cristiane Kolesnikovas, os filhotes ainda tinham leite no estômago.

O resultado do exame de necropsia, divulgado na manhã desta segunda-feira, apontou que a morte foi causada por asfixia e afogamento.

Segundo a R3 Animal, as duas toninhas tinham marcas no rosto, provavelmente causada pela captura incidental, chamada de bycatch, quando os animais são capturados sem intenção, mesmo não sendo alvos de pesca. Esta é a principal causa de morte desta espécie, conforme informado pela entidade.

As carcaças serão entregues ao Laboratório de Mamíferos Aquáticos (Lamaq/UFSC) para pesquisa.

A espécie alimenta-se de peixes, costuma viver em pequenos grupos, de dois a cinco animais, e pode ser vista em regiões costeiras.

Por Karollayne Rosa, G1 SC
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MARIO PINHO

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