Dep. Hermano Morais (Foto: Divulgação)
O deputado estadual Hermano Morais, 58 anos, (PSB/RN), pré candidato a Prefeito de Natal (RN) e autor do projeto de lei de incentivo ao turismo religioso está preocupado com a situação do turismo na capital potiguar.
Diagnosticado com o coronavírus Covid-19, o deputado já se encontra recuperado depois de um isolamento, em quarentena em casa e por telefone concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Rogério Almeida, para o site da Fácil Magazine.
- Como está o impacto do coronavírus no Turismo do Rio Grande do Norte ?
- Dep. Hermano Morais: Eu mesmo fui acometido da Covid-19, mas, graças a Deus estou curado, mas nem todos tem essa sorte, mas aqui parou tudo. Nós que vínhamos saindo de uma recessão, voltamos a recessão, sem poder fazer uma avaliação melhor do quadro. Sabemos da queda muito alta do Produto Interno Bruto (PIB), com reflexo para os Estados e também para os municípios.
-"O turismo do Rio Grande do Norte, essa principal fonte geradora de emprego e renda tem sofrido muito.
Temos hotéis grandes fechados, atividades hoteleiras, de bares e restaurantes também penalizadas, prejudicando inclusive o fluxo de turistas estrangeiros e de outros estados. Em Natal, o prejuízo é enorme"
- E de quanto tem sido este prejuízo ?
- Dep. Hermano Morais: Existe um estudo de que estamos acumulando um prejuízo na ordem de R$ 500 milhões, porque quando param as atividades do turismo, o Estado também deixa de arrecadar. O prejuízo é no comércio, na produção. Essa pandemia é muito devastadora, não só na saúde das pessoas, mas também na economia.
- Existem ações concretas do poder público para apoiar o turismo e minimizar este impacto no Rio Grande do Norte?
- Dep. Hermano Morais: As medidas acontecem desde o Governo Federal , como pelo Estado e os municípios estão fazendo o que podem. A questão dos impostos, de atender minimamente as pessoas que estão desempregadas, aos empresários que tiveram um certo alívio no pagamento e indenizações de seus funcionários, com o governo assumindo uma parcela, o auxílio emergencial para os mais humildes e existem algumas linhas de crédito, para que esses empresários de pequeno e médio porte, possam suportar essa paralisação das atividades econômicas.
- E quando tudo voltará ao normal ?
- Dep. Hermano Morais: eu acredito que passado esse pico de contaminação que estamos vivenciando, a expectativa é de que a gente possa voltar de forma gradativa as atividades, recuperando pelo menos as partes dos empregos, e que a sociedade possa se reorganizar. Acredito que não será nem a curto e nem a médio prazo. Isso vai levar um certo tempo, acredito de dentro de um ano, passado a calamidade pública, e com mais dois anos (médio prazo) nós teremos um alento em termos de recuperação. Na minha avaliação e pelo que tenho lido, a recuperação econômica de nosso país ainda vai levar uns 5 anos, com muito trabalho e perseverança iremos recuperar o estrago feito por esta epidemia.
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