Navegação

QUEM DEVERIA TOMAR A LIDERANÇA PARA LIDAR COM A CRISE-COVID-19?



EM ÉPOCAS DE PÂNICO, QUEM DEVERIA ASSUMIR O LEME DA SITUAÇÃO ? QUEM DEVERIA ESTAR DIZENDO O QUE OS MUNICÍPIOS DEVERIAM FAZER ? MTUR ? OS C&VBb? ABAV ? ABEOC ? ABIH ? BRAZTOA ?

Se você sempre se fez esta pergunta, nada como uma pandemia para nos ajudar a esclarecer os fatos e quem sabe olhar para o futuro de maneira mais clara, certo? Este texto vai para aqueles inquietos …e outros mais… Então, vamos lá!

Ah ! Mas, antes de mais nada, se esta é a sua primeira vez, seja bem vindo ao Blog Gestão & Política de Turismo no Município. Nosso objetivo é ajudar gestores públicos e técnicos para colocar sua Cidade no Mapa do Mercado Turístico e de Eventos. Se já acessou outros textos, obrigado mais uma vez pela confiança. Se gostou, compartilhe e curta. Toda semana tem um novo texto.

Mesmo gerando Milhões de Empregos. Mesmo gerando Bilhões de Reais em divisas e impostos. Mesmo o Turismo estando sempre na ponta da língua dos políticos. E mesmo com aquele blá blá blá, de ter potencial e tal, o Turismo segue sendo o primo-pobre da administração Pública!

E hoje, dado os resultados do impacto do Covid-19, há um clamor para que alguém assuma as rédeas da DESASTROSA-COLETIVA-DO-NINGUÉM-SABE-ONDE-VAI-PARAR crise. Então, quem deveria assumir o leme?  Quem deveria dar o norte ao Setor Turístico no Brasil? 

A resposta a esta pergunta é bem PERO-NO-MUCHO simples. É preciso entender o cenário pelo qual o turismo, politicamente e institucionalmente está (des) organizado. E aqui fiz um pequeno apanhado do cenário, para que você entenda…

Do lado do Poder Público:

Turismo é uma Atividade Comercial. E os GOVERNOS, AINDA INSISTEM EM QUERER ASSUMIR PAPEL DE MERCADO, incentivando Municípios e Estados a desenvolverem Rotas, Roteiros, Folders, (que são ações típicas de Mercado), especificamente das Operadoras Turísticas. Em outras palavras, o Poder Público desempenha funções erradas, que por falta de uma correta Política Pública de Turismo, perde o foco. E com isso têm uma visão míope do problema, até mesmo do que ele deveria realmente fazer.

Do lado das Políticas de Turismo:

Devido ao notório O INSUCESSO DA DESCENTRALIZAÇÃO DA GESTÃO DO TURISMO, o MTUR não conta com uma capilaridade do processo de tomada de decisão, como a Saúde tem um SUS. Como resultado, tanto o fluxo de informações no sentido CENTRO-PERIFERIA e vice-versa, simplesmente não funciona. Com isso, é difícil que as Políticas de Turismo, com elas estão, ajudem a nos dar uma boa referência dos impactos da crise.

Do lado dos Municípios:

Para citar um aspecto, a vasta maioria deles NÃO CONTA COM ESTRUTURA COMERCIAL, como agências de receptivo, que são os grandes responsáveis por alavancar negócios para a hotelaria local, bem como para eventos. Em outras palavras, sem a base correta, os Municípios não darão resposta imediata ao problema.

Do lado das Secretarias Municipais de Turismo:

Muitos Secretários de Turismo já foram exonerados, à luz das eleições 2020. E os que irão ficar, sabem que é final de mandato. Ponto. Sem falar que sem orçamento…

Do lado do 3° Setor, de Nível Nacional / Estadual: 

Pressionados por suas respectivas bases, as entidades que representam as diversas partes que compõem oferta turística, irão defender seus interesses corporativos, o que é normal e esperado. E não necessariamente (e muito pouco provável) irão conseguir olhar da mesma forma ao conjunto do problema. A bandeira segmentada que defendem e as circunstâncias, não propiciam esta abordagem mais sistêmica, e sim pontual.

Diante do cenário exposto, pensar em uma liderança dentro de um contexto Nacional ou mesmo Estadual, quase que não faz nem muito sentido. Esta Braquicefalia Turística Brasileira é resultado direto da própria construção do Processo Político e Institucional, pelo qual as Políticas de Turismo foram pensadas e idealizadas. E não hora agora, de tentar reverter esta situação. Esta super fragmentação em todos os níveis é o atual legado Político do Turismo Brasileiro, e que certamente espelha na ponta, a dificuldade da Cooperação e do Trabalho Tripartite nos Municípios.

E aí, fazer o que?

Veja. Liderança não é imposta. Ela deve vir naturalmente, e a solução para esta crise vem do empreendedorismo das instituições locais e daquilo que a maioria das consultorias internacionais pedem neste momento:

RESILIÊNCIA+COOPERAÇÃO+INFORMAÇÃO

Portanto, seja esta liderança ! ! Não espere nada de alguém que não foi desenhado / organizado / preparado para te ajudar. É chover no molhado. Sabe aquela história do pense globalmente, mas haja localmente ? Pois bem ! ! !

Se você é dirigente do C&VB ou do COMTUR ou a Associação Comercial, o seu momento é agora. Não perca esta possibilidade. Se o momento é de União, seja o fator agregador. Seja a convergência. Olhe para as boas práticas de quem está tentando de forma criativa mitigar o problema, da mesma forma que deve olhar para sua comunidade e para seus pares. Pense nisso.


Para mais detalhes, dúvidas ou esclarecimentos ? Escreva. Curta a fanpage @politicadeturismo ou escreva para emielke@kau.edu.sa

Obrigado pela confiança.

Para quem não me conhece, meu nome é Eduardo Mielke. Desde 2004, meu trabalho é ajudar você que é gestor Público ou representa uma associação de turismo ou COMTUR. Os textos são para auxiliar/orientar também, aqueles Governos que buscam usar de forma mais inteligente os recursos disponíveis através da cooperação. O que importa mesmo, é a geração de emprego e renda local. O resto é conversa fiada.

Palestras, Workshops e treinamentos? Escreva para emielke@kau.edu.sa

Compre o livro do SIMTUR ! ! ! Lá você terá todas as orientações que você precisa para fazer o seu Município decolar!


Eduardo Mielke.
By Política de Turismo









Compart.

MARIO PINHO

Comente no post:

0 comentários:

Adicione seu comentário sobre a notícia