Pierre Verger por ele mesmo (Acervo Fundação Pierre Verger)
Pierre Edouard Leopold Verger era um fotógrafo e etnólogo francês que viajou pelo mundo inteiro e em 1946 chegou ao Brasil. Ao visitar Salvador se encantou pelas pessoas, as praias e a luz da cidade e decidiu ficar.
Na Bahia também se apaixonou pelo candomblé e se tornou um babalaô, ou seja um sacerdote Yorubá.
Suas fotos de famosos e principalmente da negritude baiana faz com que seja um dos nomes mais apreciados do mundo na arte fotográfica.
Vaqueiros (Foto: Acervo Fundação Pierre Verger)
Ele se apaixonou pela Bahia depois de ler "Jubiabá" de Jorge Amado, de quem se tornou amigo.
Caribé, Jorge Amado e Pierre Verger
(Foto: Acervo Fundação Pierre Verger)
Outras celebridades que privaram de sua amizade foram Mãe Menininha do Gantois, Joãozinho da Goméia, Caymmi, Gilberto Gil, Mário Cravo e muitos outros.
Caribé, Jorge Amado e Pierre Verger
(Foto: Acervo Fundação Pierre Verger)
Outras celebridades que privaram de sua amizade foram Mãe Menininha do Gantois, Joãozinho da Goméia, Caymmi, Gilberto Gil, Mário Cravo e muitos outros.
Joãozinho da Goméia(Foto: Acervo Fundação Pierre Verger)
Pierre Verger recebeu o título de doutor pela Universidade de Sorbonne, França e se tornou professor da Universidade Federal da Bahia, sendo responsável pelo Museu Afro-Brasileiro.
Em 1996, aos 93 anos, morre em Salvador e deixa todo o seu acervo fotográfico e de arte para a Fundação Pierre Verger, criada em 1988, e sem fins lucrativos.
Caymmi (Foto: Acervo Fundação Pierre Verger)
A fundação funcionava na mesma casa em que em que ele viveu durante anos, na Ladeira da Vila América, em Salvador. E já a 30 anos, funciona em uma galeria de arte no Pelourinho, e que reúne seus trabalhos e que são renovados temporariamente.
Pierre Verger deixou um grande acervo que reúne filmes, livros, videos, gravações e 62 mil negativos fotográficos.
Segundo Pierre a criação da fundação foi consequencia de dois de seus amores: o que sentia pela Bahia e pelo trecho da Àfrica, situada no Golfo de Benin.
D. Maria Bibiana do Espirito Santo, de 1958 (Foto: Acervo Fundação Pierre Verger)
As fotos de Pierre Verger estão disponíveis para estudiosos desde que solicitadas.
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