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(Foto: Sesa - Divulgação) |
Foi confirmado nesta sexta-feira (17), pela Secretaria de Saúde de Pernambuco dois casos de sarampo no estado. Trata-se de um homem de 27 anos com histórico de viagem, no início de julho, para Manaus, onde há surto da doença. Lá, ele teve contato com um caso suspeito de sarampo. A segunda ocorrência é uma menina de 2 anos, sobrinha do homem, que mora com ele no Recife.
De acordo com a secretaria, os dois não comprovaram vacinação contra o sarampo. Amostras de sangue do homem e da menina foram encaminhadas para a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, que confirmou a doença. Há ainda outros três casos relacionados a esses pacientes (dois familiares e uma funcionária) que continuam em análise.
“É importante ressaltar que, logo após a notificação dos casos, as medidas de vigilância e controle foram executadas pelas secretarias de Saúde do Recife (de origem dos pacientes) e de Jaboatão dos Guararapes (onde o homem trabalha), com o apoio da Secretaria Estadual de Saúde”, informou a secretaria, por meio de nota.
Entre as ações desempenhadas pela pasta até o momento está o bloqueio vacinal de contatos dos casos confirmados. “Uma resposta rápida é essencial para quebrar a cadeia de transmissão e, consequentemente, o surgimento de um surto da doença”, destacou o diretor-geral de Controle de Doenças Transmissíveis da secretaria, George Dimech.
Campanha
Postos de saúde em todo o país abrem as portas neste sábado (18) para o chamado Dia D de Mobilização Nacional contra o Sarampo e a Poliomielite. Todas as crianças com idade entre um ano e menores de 5 anos devem receber as doses, independentemente de sua situação vacinal. A campanha segue até 31 de agosto.
A meta do governo federal é imunizar 11,2 milhões de crianças e atingir o marco de 95% de cobertura vacinal nessa faixa etária, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Até a última terça-feira (14), no entanto, 84% das crianças que integram o público-alvo ainda não haviam recebido as doses.
Este ano, a vacinação será feita de forma indiscriminada, o que significa que mesmo as crianças que já estão com esquema vacinal completo devem ser levadas aos postos de saúde para receber mais um reforço.
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