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Foto: John Eisele/Colorado State University Photography |
A vacina contra o vírus da Zika, desenvolvida no Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém, apresentou resultado positivo nos testes em camundongos e macacos, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (22) pela revista Nature Communications.
A aplicação de uma única dose da vacina preveniu a transmissão da doença nos animais e, durante a gestação, o contágio de seus filhotes.
O estudo desenvolvido pelo Instituto Evandro Chagas é um dos mais avançados para a oferta de uma futura vacina contra a doença capaz de proteger mulheres e crianças da microcefalia e outras alterações neurológicas causadas pelo vírus.
Os testes pré-clínicos foram realizados simultaneamente no Instituto Nacional de Saúde (NIH), Universidade do Texas e Universidade Washington, dos Estados Unidos. Nos testes, a vacina impediu que o vírus cause microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central tanto nos camundongos quanto nos macacos. Já os testes em humanos devem ser realizados a partir de 2019.
Segundo o IEC, do grupo controle que não tomou a vacina, as fêmeas de camundongos tiveram aborto por conta da transmissão do vírus zika ou seus filhotes nasceram com microcefalia e outras alterações neurológicas.
A parceria para essa pesquisa foi firmada em fevereiro de 2016 a partir de acordo internacional visando o desenvolvimento de vacina contra o vírus zika. O Ministério da Saúde vai destinar um total de R$ 7 milhões até 2021 para o desenvolvimento e produção da vacina.
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