Aeroporto Pinto Martins, de Fortaleza (Foto: Divulgação)
Os terminais dos aeroportos de Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis deverão ir a leilão nesta quarta feira(16). O governo federal espera arrecadar R$ 3 bilhões em outorgas por concessões de até 30 anos.
A previsão é de que sejam investidos R$ 6,6 bilhões nos quatro terminais.
Nesta primeira rodada a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) não será sócia dos aeroportos.
As empresas que vencerem o leilão terão que investir em ampliação dos terminais de passageiros, dos pátios de aeronaves e de estacionamentos.
No aeroporto de Salvador, há exigência de construção de uma nova pista de pouso e decolagem e, no de Florianópolis, será preciso construir um novo terminal de passageiros e um estacionamento.
O aeroporto Pinto Martins de Fortaleza está com obras paradas desde o governo Dilma e espera-se com a privatização sejam concluídas pois os equipamentos já estão enferrujando.
As concessionárias também deverão fazer melhorias imediatas nos terminais, como revitalização e atualização de sinalizações e de sistema de iluminação, oferecimento de internet gratuita de alta velocidade, além de melhorias de banheiros e fraldários, sistemas de climatização, escadas e esteiras rolantes.
O leilão dos quatro aeroportos ocorrerá simultaneamente, e o vencedor será aquele que oferecer o maior valor de outorga. Um mesmo grupo econômico poderá vencer a disputa por mais de um aeroporto, desde que não estejam na mesma região geográfica. Não haverá restrições à participação dos concessionários atuais. As empresas vencedoras do leilão terão de pagar 25% do valor da outorga à vista, além do ágio. O restante será pago ao longo da concessão.
Para participar do leilão, a empresa terá de comprovar operação por pelo menos cinco anos em aeroporto com ao menos 9 milhões de passageiros, para os terminais de Salvador e de Porto Alegre, 7 milhões para o de Fortaleza e 4 milhões para o de Florianópolis
O prazo de concessão dos editais será de 25 anos para o aeroporto de Porto Alegre e 30 anos para os demais.
Fonte: Economia - iG
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